História, Memória e Patrimônio

Ó Deus nos salve a Angoma, Puíta
Candongueiro, Tambu, Caxambu
Senhora Sant’Ana, eu sou o Jongo
Meu Santo Antônio, Meu São José
Cacurucaia, eu to; Perengando eu tô...
Mas, não posso morrer
Cacurucaia, eu to; Perengando eu tô...
Mas, não posso morrer!
Ê, ê,ê, Salve o Rosário. Ê, ê, ê Minhas Santas Almas, almas...
Ê, ê,ê, me Salve todos jongueiros! Ó Deus nos Salve o Cruzeiro das Almas
Meu povo Bantu.

(Vida ao Jongo – Lazir Silval – Madureira/ RJ)

O Jongo/Caxambu é uma forma de expressão que integra percussão de tambores, canto e dança. Característico da região sudeste do país, era praticado pelos trabalhadores escravizados de origem bantu, nas lavouras de café e de cana-de-açúcar, como forma de lazer e resistência à dominação colonial. Foram eles e seus descendentes que, em suas comunidades, mantiveram e transmitiram às novas gerações os saberes, práticas e valores contidos nesta manifestação.

 

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